Não é segredo nenhum que dietas alimentares equilibradas são fundamentais para o adequado desenvolvimento do cérebro.
Nos dias que correm, é cada vez mais comum ouvir falar-se de crianças hiperativas.
Claro que a maioria não sofre desta síndrome. Tratam-se apenas de crianças a serem crianças. Os pais é que têm cada vez menos tempo e paciência para tratar delas, devido às vidas loucas que esta nova sociedade obriga.
Mas para os casos reais, estudos recentes mostram que muitas crianças com TDAH (hiperatividade) apresentam uma deficiência de nutrientes como o omega-3, zinco, ferro, magnésio, vitaminas B6 e D.
A correção da dieta e a suplementação dos nutrientes adequados auxiliam o tratamento de forma segura.
Segue uma lista de alimentos ricos em nutrientes necessários e que devem fazer parte da dieta de crianças hiperativas.
Ferro: Espinafre, acelga, alface, brócolos, espargos, couve de Bruxelas, sementes de abóbora, camarão
Magnésio: Amêndoas, feijão preto, espinafre, feijão verde, aipo, sementes de abóbora, sementes de girassol, sementes de linhaça
Niacina: Aves, salmão, couve, cenoura, espinafre, camarão, repolho, cenoura, atum, cogumelos
Tiamina: Aveia, feijão, laranja, alface, espinafre, sementes de girassol, repolho, cenoura
Vitamina D: Camarão, sardinha, ovos
Vitamina B6: Espinafre, alho, couve-flor, banana, couve, cenoura, repolho, feijão, nozes, peixe, frango, ovos
Zinco: Grão de bico, sementes de abóbora
Além deste reforço alimentar, há aditivos que devem ser evitados a todo o custo.
De acordo com um estudo de 2007, publicado no The Lancet, o benzoato de sódio (E-211), um conservante comum que dá aos alimentos uma vida útil mais longa, está associado ao aumento da hiperatividade em crianças.
E- 102, 104, 110, 122, 124 e E-127 são corantes alimentares que deve evitar por já terem sido realizados alguns estudos que sugerem uma correlação com a hiperatividade e o seu consumo.
Em jeito de resumo, frango e cereais integrais são recomendados na alimentação e uma boa dose de paciência também ajuda e muito.